Acho que deveria começar me apresentando... Meu nome é Mike Furey, detetive do 25ª PD de Nova Yorque. Já joguei do lado da lei por muito tempo, não que agora eu tenha me desvirtuado do caminho da justiça, não... Mas prefiro fazer “justiça” pelos meus próprios meios... Passei muitos anos de minha vida policial vendo bastardos saindo impunes de crimes que cometeram, e por muito tempo me senti de mãos atadas a essas ações. Mas esse é um passado que fiz questão de apagar de minha memória...
Alguns de vocês devem estar um pouco confusos em relação a minha pessoa, mas despreocupem-se, explicarei tudo ao decorrer dos meus relatos... Por hora, entendam-me como uma espécie de justiceiro... Não daqueles tipos que usam máscara e uma capa amarrada a um uniforme de lycra, mas sim um homem normal, vagando pelas ruas em busca de vingança... Também não sou o tipo que captura os bandidos impunes, mata e dá um sumiço nos corpos... A morte seria fácil demais para esses desertores... A minha arte é outra, prefiro causar a dor, a privação, a tortura psicológica... Isso sim fica pra vida toda, e não adianta fugir, você pode se esconder na montanha mais distante da civilização, mas aquela ferida vai continuar a arder até seus últimos suspiros de vida. É como se eu capturasse a alma dessas pessoas, deixando-as ocas, vagando sem sentido...
O prazer que sinto nessas situações não é apenas por vingar as pessoas direitas que sofreram, mas é acima de tudo um prazer sexual, uma fera dentro de mim que só consegue sair do meu corpo quando sente o medo e a dor pairando no ar...
Tenho certeza que estão se perguntando o mesmo que me perguntei há um tempo atrás: Fazer justiça causando prazer em criminosos??? É verdade que hora ou outra os caras ficam de pau duro em minhas sessões, afinal, todos sabemos que o bondage e o sado-masoquismo são prazerosos, mas garanto a vocês que os desgraçados sofrem, e muito... Quando estamos em uma sessão tradicional de adestramento, existe uma consciência mútua, um limite que não podemos ultrapassar, para que seja prazeroso para ambas as partes... Mas com esses criminosos não, o limite para eles é o inferno, inferno pelo qual muitos deles clamam em algumas horas, e que eu faço questão de prolongar o sofrimento, usando esses lixos da sociedade para meu bel prazer.
Acho que por enquanto é só, como já disse anteriormente, outros esclarecimentos importantes farei com o passar do tempo.
O que relatarei a seguir são alguns dos casos que “peguei”... Como detetive, tenho acesso a vários departamentos do PD, e é graças a esse acesso que escolho minhas “vítimas” mais merecedoras, as quais, horas após capturadas, desejariam ter entrado em um seminário à ter cruzado meu caminho.
sábado, 12 de dezembro de 2009
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Rapaz, parabéns. Os contos que li são muito bons. Forma inteligente de fazer justiça ees policial tem? e com muito prazer. Abraços e sucesso.
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