sábado, 12 de junho de 2010

Um pouco da minha história...

Hoje não contarei a história de nenhum criminoso... Quer dizer, isso depende do ponto de vista de cada um, eu não me considero o “bandido”...
O que contarei a vocês é o que venho prometendo há tempos, mas que acho que só agora é chegada a hora de revelar. Contarei como toda essa história começou, o porquê de eu fazer o que faço, e como o Sargento Fisher foi tão importante pra tudo isso.
O que vou relatar aconteceu, mais ou menos, um ano e meio antes dos eventos que venho narrando aqui, e creio que será valido para esclarecer algumas questões pendentes em relação a mim e a vocês.
Era um inverno rigoroso na Big Apple, você caminhava pelas ruas e mal reconhecia as pessoas, devido a todos seus casacos e cachecóis. NY vinha enfrentando um período difícil, tanto na política, como na economia, e acima de tudo, no crime. Eu e minha parceira, na época, vínhamos trabalhando num grande esquema de tráfico e corrupção, onde traficantes, policiais e até políticos estavam formando alianças para conseguirem manter seus negócios. Não entrarei muito em detalhes sobre o caso, pois a essa altura do campeonato, é irrelevante. Lara, minha parceira, era uma mulher encantadora... Morena, de olhos claros e um corpo escultural. Tinha um gênio difícil para os outros, mas para mim não... Na polícia, éramos imbatíveis juntos, tínhamos a mesma perspicácia, a mesma linha de raciocínio, o mesmo controle em situações perigosas, enfim, éramos como um só... E na cama também. Sim, nós estávamos tendo um affair. Tentamos evitar no começo, mas nossos desejos eram mais fortes. Não que isso atrapalhasse nosso trabalho, mas se viesse à tona, não seria bem visto pelos olhos do departamento. Enfim, estávamos muito bem, existia alguma coisa diferente entre nós...
Voltando ao caso, com o desenrolar dos fatos, precisávamos de alguém para se infiltrar no esquema, para que pudéssemos destruir toda a quadrilha de dentro pra fora. Lara se candidatou de pronto, e dentre as outras pessoas envolvidas no caso, era a que tinha mais qualificações para tal. Discutimos algumas vezes por causa disso... Eu tinha plena consciência de toda sua habilidade para o caso, mas algo me dizia para não deixar ela ir, para convencê-la a desistir da idéia, mas isso era impossível, ela era tão teimosa quanto eu, não podia culpá-la.
Ela então pegou a missão, e conseguiu se infiltrar no esquema. Tudo corria como planejado. Certa manhã, como de costume, me aprontei para o trabalho, peguei o carro e dirigi rumo ao PD. Um quarteirão antes do meu destino final, me deparo com uma quantidade enorme de viaturas rodeando minha central, todas com as sirenes ligadas e policiais em volta delas, delimitando a área restrita com aquela fita amarela. Estacionei o carro em qualquer lugar e fui ver o que havia acontecido. Mal conseguia ultrapassar a barreira de policiais, era difícil chegar ao que parecia o centro do acontecimento. Com muita dificuldade, fui contornando as viaturas e forçando minha passagem, até que consegui passar por um vão perto da escadaria da entrada e num empurrão mais forte cheguei até a cena do crime. Tomei um choque como nunca havia tomado na vida. Lá, no chão, estava o corpo de Lara, todo ensangüentado e torcido. Seu rosto estava desfigurado, graças à surra que havia levado. Não agüentei olhar mais para aquilo. Entrei como um foguete no prédio e rumei direto para minha sala. Tranquei a porta e cai de joelhos ali mesmo, no chão, enquanto chorava silenciosamente. Fiquei lá por muito tempo, do mesmo jeito que caí, me perguntando o porquê daquilo estar acontecendo comigo, com ela, com nós dois. Passado algum tempo, levantei, me recompus e enxuguei as lágrimas, mas não agüentaria ficar naquele lugar. Peguei minhas coisas e saí em direção à porta dos fundos. Quase chegando lá, esbarro no Sargento Fisher, com os olhos tão marejados quanto os meus. Fisher tinha motivos para sentir o mesmo que eu... Lara era sua sobrinha, seu maior orgulho, já que o mesmo nunca pôde ter filhos. E sua dor era acumulativa, já que há dois meses, sua mulher havia falecido devido a um tipo raro de câncer. Nos olhamos por um instante, mas não parei, continuei minha fuga para meu carro. Não lembro direito como cheguei em casa, mas cai direto na cama e lá pude chorar, como bem entendesse, e colocar pra fora tudo o que eu sentia naquele momento. No dia seguinte, acordei no meio da manhã, não fui trabalhar, não conseguiria... À tarde, recebi uma ligação do PD dizendo que o Sargento Fisher havia me tirado do caso, e que havia me dado a semana de folga. Não sei se sua sobrinha tinha contado à ele sobre nós, mas também não fiz questão de ficar me perguntando. Eu precisava desse tempo, precisava colocar as idéias em ordem. A verdade é que nós só damos conta do quão importante uma pessoa é quando a perdemos. No meu caso, a perda era irreparável.
Passada essa uma semana, voltei a trabalhar normalmente. Foi difícil rever tudo aquilo, mas precisava seguir em frente. No meio da tarde, passei pelo escritório do Sargento Fisher para dar meus pêsames e agradecer pelos dias de folga. Ele somente agradeceu e me disse que sabia que eu precisava daqueles dias pra pensar. Provavelmente ele tinha conhecimento de meu caso com sua sobrinha.
Uns dois meses se passaram, e as feridas, minhas e do Sargento, pareciam estar cicatrizadas. O caso em que estávamos trabalhando ainda corria, mas com uma nova equipe. Até pedi para voltar ao caso, mas o próprio Sargento me convenceu de que não seria bom, que eu acabaria agindo com muita emoção, podendo colocar toda a equipe em risco, e ele não queria que aqueles acontecimentos passados se repetissem.
Certa noite, uma sexta-feira fria e preguiçosa, eu estava em casa, já de pijama, e a campainha tocou. Achei estranho, pois o porteiro não havia interfonado avisando de visitas, e eu não tinha contato nenhum com vizinhos. A campainha voltou a tocar, então fui olhar quem era através do olho mágico. Para minha surpresa, estava lá o Sargento Fisher, parado em frente a minha porta. Abri a porta e ele exclamou:
- Boa noite Furey, espero não ter chego em má hora.
- Claro que não Sargento, por favor, entre – e dei passagem para ele – Eu só vou me trocar...
- Por favor Furey, você está na sua casa, não se preocupe comigo. – disse o Sargento
Eu fiquei um pouco sem graça, estava só de calça de moletom, mas como o Sargento disse que não precisava, fiquei vestido assim mesmo. Levei-o até o sofá e ele se sentou. Ofereci algo para beber e ele aceitou uma cerveja. Peguei duas na geladeira, voltei à sala, entreguei sua cerveja e sentei no sofá.
- Aconteceu alguma coisa Sargento? – perguntei a ele.
- Não exatamente Furey, só achei que era hora de conversarmos. – ele respondeu.
- Pode falar Sargento, o que houve?
- Eu percebi o quanto ficou abalado com o que aconteceu com minha sobrinha, Furey, e fiquei me perguntando o porquê de sua reação. – ele ficou quieto, esperando eu falar algo, e como não me pronunciei, voltou a falar – Como eu imaginei... A relação de vocês não era apenas profissional, não é?
- Sim Sargento, eu e Lara estávamos juntos há um tempo... Mas imaginei que o Senhor soubesse, ainda mais depois do ocorrido.
- É, de certa forma eu sabia... Ou pelo menos soube quando te vi naquele dia. E por que esconderam isso por tanto tempo?
- Tínhamos medo que isso pudesse atrapalhar nossa profissão. Quer dizer, claro que não atrapalhava, mas se o distrito ficasse sabendo, poderiam subjugar nossa capacidade, e isso não seria bom...
- Entendo, eu talvez tivesse feito o mesmo que vocês – disse ele com o olhar longe – Sabe Furey, você é um bom homem... Minha sobrinha estava em boas mãos...
- Sargento, eu tentei impedir ela de se alistar, brigamos várias vezes para ela não ir...
- Eu sei Furey – disse ele, me interrompendo – E sei também que ela não desistiria nunca, por mais que você pedisse. – ele deu um gole na cerveja e olhou para o nada mais uma vez – Você sabe que ainda não temos provas né?
- Imaginei Sargento...
- Pois é... E mesmo que a gente consiga desfazer todo esse sistema, dificilmente teremos evidências que comprovem que a Lara foi assassinada por eles...
- Eu queria tanto poder fazer algo Sargento, – meus olhos marejaram instantaneamente – não consigo ficar aqui, parado, sabendo de tudo que aconteceu, e sabendo que ninguém pagará pelo que fizeram.
- Infelizmente é assim que funciona Furey, a justiça não funciona para quem tem poder.
- Eu queria pegar um por um deles, matá-los, fazer eles sofrerem...
- E de que adiantaria Furey? Morrer? Seria uma forma rápida que só acabaria com as chances de a justiça ser feita algum dia.
- Humpf, você acabou de me falar que para eles não existe justiça. – me levantei e caminhei até a janela.
- Eu não me referi à justiça dos advogados e juízes... Sabe Furey, existem outros meio de se fazer justiça com as próprias mãos...
Da janela, me virei para ele:
- Desculpa Sargento, mas não estou entendendo. – disse a ele com cara de dúvida.
- Morrer não é um castigo, nunca vai ser, a não ser que você acredite em céu e inferno. – disse ele – Existe uma dor muito mais forte que a dor física, a dor psicológica. Feridas que não cicatrizam nunca, que vão te perseguir por toda sua vida, que estarão lá sempre, você fechando os olhos, se escondendo, correndo dela...
- E o que o senhor sugere Sargento?
- O que tenho a te propor é algo de extremo valor Furey, algo que você poderá usar para descontar a dor dos inocentes, algo para exterminar a alma dos merecedores. Porém, tudo depende de você... Terá que abandonar vários valores que você segue hoje, terá de mudar sua forma de pensar, e já aviso desde já, essa caminhada não será fácil, nem um pouco.
- Ainda não entendo Sargento. – retruquei a ele.
Ele então se levantou e veio caminhando lentamente até mim. Fixara seus olhos nos meus, e andava quase em câmera lenta. Parou na minha frente, nossos rostos ficaram há um palmo de distância um do outro. Nesse momento, eu percebi o que ele ia fazer. Ele deu chance para eu fugir, para eu desistir, mas continuei lá, eu queria sair, mas meu corpo não obedecia. Ele então esticou sua cabeça e encostou seus lábios nos meus. Eu estava paralisado, e a única coisa que eu conseguia fazer era retribuir seu beijo, sentir sua língua massagear a minha. Meu corpo não respondia aos meus pensamentos. O Sargento então segurou minha cintura e se encostou nela, e eu pude sentir seu pinto duro roçando em minha virilha. Percebi que havia recobrado meus movimentos, mas ao invés de empurrá-lo, ou de dar um chute em seu saco, minhas mãos começaram a percorrer seu corpo, como se tivessem vontade própria. Passei a mão em suas pernas, em sua bunda, fui subindo pelas suas costas, até que o segurei pela nuca e empurrava sua boca cada vez mais para perto da minha. Não conseguia pensar em nada naquele momento, minha mente estava vazia. Ele passou sua mão por cima do meu moletom e me segurou pelo saco. Aquilo me arrepiou o corpo todo. Ele me beijou por mais um instante, então descolou sua boca da minha, e se soltou do meu saco.
- E então? Você está disposto a se entregar a mim? A testar seus limites para conhecer o verdadeiro poder que tem?
Minha mente gritou não, mas a única coisa que saiu da minha boca foi um suspiro em forma de sim.
- Esteja pronto amanhã, ás seis da tarde, passarei te pegar. – disse ele se distanciando de mim e pegando seu casaco no sofá, ainda estava visivelmente excitado – Seu teste começa amanhã.
- A-ainda não estou entendendo senhor... – disse eu, parado do mesmo jeito que ele me deixara, sem ação.
- Você entenderá Furey, amanhã. – ele já estava com a mão na maçaneta, quando virou pra mim e completou – Imagino ter encontrado a pessoa certa para isso.
O Sargento Fisher saiu do meu apartamento e bateu a porta. Eu continuava lá, recostado a janela, com o pau duraço marcando minha calça, sem ação. O que eu tinha acabado de fazer? Tinha acabado de beijar um homem, tinha passado a mão em seu corpo, e por um instante, o que eu mais queria na vida era seu pinto. Aqueles pensamentos confundiam minha cabeça... Eu nunca havia sentido sequer desejo por outro homem, a idéia de beijá-los me daria nojo há duas horas atrás, mas agora eu estava lá, querendo mais. Eu tive a chance de fugir, mas por que não o fiz? A imagem dele encostando sua boca na minha não saia de minha cabeça, então me toquei que se ele tivesse continuado o que começou, eu faria tudo o que ele mandasse, eu estava em suas mãos...
Fiquei uns cinco minutos parado na janela, com meu olhar vago, ainda sem me mexer. Caminhei até o sofá, fiquei um tempo lá, pensando, e então resolvi ir deitar. Meu pinto ainda estava duro, como se o Sargento tivesse acabado de sair da minha casa. A única solução que vi foi me masturbar... Poucos movimentos depois, eu gozei longos jatos de porra, que melaram todo o meu peito e minha barriga. Fui ao banheiro e tomei uma rápida ducha, então voltei para cama. Mal deitei e comecei a me sentir excitado de novo, meu pau voltara a dar sinal de vida, só de lembrar o acontecido. Me enfiei debaixo das cobertas e enfiei minha cara entre dois travesseiros, como se isso fosse apagar meus pensamentos. Foi uma noite longa, não conseguia dormir devido a quantidade de informação que meu cérebro processava. Só fui pegar no sono no meio da madrugada.
Acordei na manhã seguinte, já mais familiarizado com o que havia acontecido na noite passada. Tomei meu café-da-manhã e fui correr no parque. Corri quilômetros e mais quilômetros. Prestei atenção em alguns caras no parque, para ver se sentia por eles o mesmo que senti na noite passada, mas nada acontecia. Voltei para casa e tomei um longo banho. Ainda faltavam algumas horas para o compromisso que havia marcado com o Sargento, e o relógio parecia estar andando de ré, tamanha a demora para escurecer. Por várias vezes cheguei a pensar que o Sargento não apareceria, pensei até que ele tivesse feito tudo aquilo só para aproveitar a situação, que segunda-feira eu chegaria no PD e todos estariam me olhando torto e me chamando de viado. Fui me perdendo em pensamentos até umas cinco e meia, quando levantei e fui tomar outro banho, pois estava chegando a hora, ela existindo ou não.
Pontualmente, as seis da tarde meu interfone toca e o porteiro me informa que o Sargento está na frente do prédio, me esperando em seu carro. Tranquei todo o apartamento e desci. Entrei no carro e dei boa noite ao Sargento, que me respondeu com um aceno de cabeça. Eu devia estar vermelho, estava morrendo de vergonha, constrangido com o que tinha acontecido, mas ele estava calmo e sereno, como de costume. No caminho, tentei puxar assunto, perguntar onde ele estava me levando, o que ele faria, mas ele só me respondia que em breve eu saberia.
Quase uma hora depois, aquele silêncio no carro estava me matando. Até que passamos por uma longa estrada de terra e chegamos à porteira de uma fazenda grande.
- Onde estamos? – perguntei a ele.
- Em minha fazenda, faz um tempo que não venho para cá. – e virou pra mim, perguntando – Você pode descer e abrir o portão para nós?
- Claro. – respondi.
Abri o portão conforme ele pediu, esperei o carro passar, fechei o portão e voltei ao banco do passageiro. Para minha surpresa, passamos a porta de entrada do casarão. O Sargento, vendo minha cara de quem não entendia nada, somente falou:
- Não será aqui que passaremos a noite.
- Vamos passar a noite fora? – perguntei a ele, afinal, eu não fazia idéia do que estava para acontecer.
- Não, - respondeu ele, e olhando para mim – passaremos o final de semana fora.
- Nossa, e por que não me avisou? Eu não trouxe nada, só vim com a roupa do corpo.
- Não precisará das suas roupas para o que vamos fazer. – disse ele, esboçando um leve sorriso.
Ao falar isso, senti algo despertar em meio a minhas pernas. O que senti na noite passada estava voltando, com força total. Paramos em frente a um galpão, na parte traseira da construção principal, que mais parecia um cubo. Descemos, ele destrancou o portão e pediu que eu o esperasse do lado de dentro da construção, sentado numa poltrona preta que estava lá. Fiz como ele mandou, e uns dois minutos depois, ele entrou no galpão carregando uma mala preta. Trancou a porta, depositou a mala numa mesinha no canto, e sentou numa banqueta que estava à frente da minha poltrona.
- Conforme conversamos ontem em sua casa, existe um meio de você se vingar, mas volto a te falar, não é um método fácil... Para você causar a dor, você tem que entender a dor, tem que senti-la, saber como ela funciona, e é isso que quero te ensinar hoje. – ele começou a me explicar.
- Pra ser sincero Sargento, não sei o que estou fazendo aqui. Na verdade, não sei nem o que aconteceu ontem na minha casa, eu nunca...
- Não se explique pra mim Furey! – disse o Sargento, me interrompendo – Eu sei o que aconteceu. Você se deixou levar pelo momento, fez o que eu queria que fizesse. – ele se levantou, caminhou até as minhas costas, me segurou pelos ombros e desceu sua boca até a altura de meus ouvidos – Hoje, preciso que você confie em mim, que se entregue mais uma vez.
Dizendo isso, ele começou a beijar minha orelha, e desceu pelo meu pescoço. Todo aquele turbilhão de emoção voltou, mais uma vez eu não mandava no meu corpo. Alcancei sua boca e nos beijamos demoradamente. Meu tesão estava subindo vertiginosamente, então tentei levantar da poltrona para passar a mão no Sargento, mas ele me segurou na poltrona, impedindo que eu levantasse.
- A primeira coisa que você vai aprender hoje é a obediência, – disse ele – vai aprender a fazer o que eu quiser, quando e como eu quiser.
Dizendo isso, ele levantou e foi caminhando até um biombo no canto do galpão.
- Tire toda sua roupa. – disse ele.
- Mas... – comecei eu.
- Tire toda a sua roupa. – frisou ele.
Ele se escondeu atrás do biombo, e começou a se despir também, vi pelas roupas que se penduravam na borda da madeira. Como ele mandou, tirei toda minha roupa e sentei novamente na poltrona. Uns cinco minutos se passaram até que o Sargento se mostrasse novamente. Ele estava somente com coturnos, uma calça de couro agarrada ao corpo e um chicote de equitação nas mãos. Me assustei quando vi aquilo, não estava esperando nada do tipo.
- O que é isso? – perguntei a ele
- Quieto! – disse o Sargento – Você só fala quando eu autorizar. Levante-se, Furey, e encoste naquele pilar.
Eu, ainda apreensivo, caminhei até o pilar que o Sargento apontara e me recostei a ele.
- Coloque as mãos para trás! – ele ordenou, e quando o fiz, o Sargento me algemou ao pilar.
- Agora você se sentirá realmente impotente, de mãos atadas, a mercê da vontade de outra pessoa.
Eu fiquei quieto, sem falar nada, aquilo tudo ainda estava sendo processado pelo meu cérebro... Sei que se falasse alguma coisa seria repreendido, e também estava algemado àquela viga, não tinha pra onde correr. O Sargento começou a me rodear lentamente. Lógico que quando passou por trás de mim eu não consegui segui-lo com os olhos. Ele demorou alguns segundos fora do meu alcance, e quando voltou a aparecer ao meu lado, senti uma forte chicotada em minha coxa. Soltei um grito, e prontamente senti a ponta do chicote encostar em meus lábios.
- Não quero te ouvir gritando! O propósito do que estou fazendo é você aprender a controlar sua dor. Nunca mostre sua dor, principalmente a quem está te torturando.
Eu tremia de leve. A pele da minha perna ainda ardia, mas entendi o porquê de eu estar lá. Respirei fundo, olhei no fundo de seus olhos e ele entendeu meu recado. Senti outra chicotada, agora na barriga, mas não gritei, segurei toda a dor dentro de mim, e continuei com o rosto lívido. E assim seguiu, várias chicotadas, no peito, no abdômen, nas pernas, e a cada chicotada, podia ver o prazer de meu Mestre em seus olhos, satisfeito de que eu tinha aprendido a primeira lição que me ensinara. O Sargento continuou com as chicotadas por um tempo. Eu já não estava agüentando mais, estava muito vermelho e minhas pernas já davam sinal de fraqueza. Ele então caprichou numa última chicotada em meu peito, virou as costas e me deixou lá, açoitado e algemado.
Algum tempo se passou, não sei ao certo quanto, e eu havia recuperado um pouco da força, mesmo ainda estando vermelho e dolorido. Então o Sargento veio até mim, tirou minhas algemas e mandou eu me ajoelhar. Colocou uma coleira em mim e me puxou até a poltrona preta que eu estava sentado anteriormente. Ele então sentou-se, me posicionou entre suas pernas abertas e, olhando nos meus olhos, abriu o zíper de sua calça, dizendo:
- Vou te recompensar pela valiosa lição aprendida agora pouco – e falando isso, seu pinto pulou da calça – É todo seu!
Fiquei alguns milésimos de segundos sem ação. Nunca tinha estado numa situação daquelas antes, nunca tinha chupado um pinto antes, nem sequer cogitado a hipótese. Era realmente o que eu queria? O pinto do Sargento era enorme, devia ter uns 20 centímetros, era grosso e possuía veias grossas, que pulsavam desde a base do pênis, adornada com um Cock Ring de metal, até a cabeça exposta e vermelha. Mais uma vez eu não tinha controle sobre meu corpo. Segurei o pau do Sargento pela base e tentei abocanhá-lo por inteiro. Claro que não consegui, não era uma tarefa fácil, ainda mais para um novato como eu. Quando fechei a boca e senti seu pau em minha língua, fui tomado por uma sensação inexplicável. Comecei a chupá-lo com vontade, como quem encontra água no deserto. Eu precisava daquilo, queria engoli-lo por inteiro, queria ele dentro de mim... A essa altura, eu já estava extremamente excitado, e desci minha mão para massagear o meu pinto. Ao encostar nele, tomei um choque, e dei um pulo pra trás, tirando todo o pinto do Sargento da minha boca e caindo sentado. Quando olhei para o Sargento, ele estava com uma espécie de bastão na mão, preto com a ponta vermelha. Então ele disse:
- Você só se toca quando eu mandar, entendeu? Você precisa aprender a controlar seus instintos, não pode fazer tudo o que quer na hora que quer!!! Agora volta aqui!
Voltei à posição que estava e abocanhei mais uma vez aquele pau duro. Chupava ele com uma vontade que nunca tinha experimentado... Poderia ficar lá por horas, e tenho certeza que o Sargento não se oporia a isso, se ele não tivesse outros planos pra mim. Passei um bom tempo chupando ele, ouvindo meu Mestre gemer e resmungar de tesão. Hora ou outra ele me segurava pela nuca e enfiava o pinto até sentir tocar minha garganta, então me segurava daquele jeito até eu engasgar. Minha baba escorria pelo meu queixo e molhava meu peito. Depois de um tempo, o Sargento levantou sua perna, encostou a sola do coturno em meu peito e deu um empurrão, me fazendo cair de costas no tapete a frente da poltrona. Ele então cruzou os dois pés sobre meu peito e disse:
- Massageie meus pés!
Ainda deitado, levantei o quanto pude a barra da calça do Sargento, desamarrei o cadarço de seus coturnos, tirei seus calçados e suas meias. Comecei a apertar seus pés com força, massageando sua sola, primeiramente. Foi quando o Sargento me disse:
- Com as mãos não Furey, com a boca!
Fiquei meio atônito na hora, continuei segurando seus pés, sem saber direito o que fazer. Mas lembrei que ele que comandava a situação, e se tinha me dado aquela ordem, eu teria que seguir, era esse o propósito daquele treinamento. Então, me aproximei mais de seus pés e demoradamente passei a língua na sola do pé direito do Sargento. Aquilo era uma delícia... Não agüentei e comecei a passar a língua por entre seus dedos também, e logo já comecei a enfiar seus dedos em minha boca. Aquela posição era incomoda pra mim, mas sabia que precisava me manter lá, até segunda ordem. Passei para o outro pé, e pouco depois, já estava massageando os dois ao mesmo tempo, tentando enfiar os dois na boca. Aquilo estava me dando tanto tesão quando chupar o pau do Sargento, estava me satisfazendo... Eu estava com o pau muito duro, extremamente excitado, e ainda sem poder me tocar. O Sargento então retirou os pés do alcance da minha língua e mandou que eu o calçasse novamente. Fiz como ordenado, e depois de calçado, o Sargento se levantou e me puxou pela coleira até uma mesa de madeira num canto do galpão, e ordenou que eu subisse e ficasse de quatro, deixando minha bunda na altura de seu peito. De costas para ele, só pude sentir suas mãos segurarem minhas nádegas, afastando uma da outra, e então algo úmido e quente encostar em meu cu. Sua língua massageava meu rabo com uma destreza deliciosa. Minha vontade era urrar de prazer, aquela sensação era fantástica. A medida que ele me chupava, eu sentia que meu cu ia relaxando, deixando que aquela língua o penetrasse cada vez mais. O Sargento chupou meu cu por algum tempo, que para mim pareceram horas, até que senti sua língua abandonar meu rabo. Ele caminhou novamente para sua maleta e voltou com uma pequena “bexiga” ligada a uma pêra por uma mangueirinha. Parou na minha frente e mandou que eu abrisse a boca. Quando abri, ele enfiou a bexiga na minha boca e mandou que eu a chupasse. Fiz como mandado, então ele a arrancou de minha boca e voltou para trás de mim. Por mais alguns momentos, senti sua língua macia em minha bunda. Então, só o ouvi dizer para que eu relaxasse. Fiz o possível, mas quando senti aquela bexiga pressionando meu cu, fiquei um pouco nervoso. Sabia que todo esse lance com o Sargento poderia acabar em penetração, mas essa era uma idéia que eu preferia não pensar a respeito. No fundo, tinha esperanças de continuar com meu cabaço. Sentindo a resistência das minhas pregas, o Sargento forçou ainda mais a entrada, então senti aquela bexiga invadir meu ânus, seguida de uma leve ardência. Gemi de leve, e alguns segundos depois, senti a bexiga inflar uma vez, e depois outra, e só então entendi o que era aquele acessório. O Sargento então deu a volta na mesa, voltando para minha frente. Me entregou a pêra e disse:
- Agora é com você, me deixe orgulhoso! – e se recostou a parede mais próxima, mantendo seu olhar fixo ao meu.
Eu não acreditei naquilo, não queria fazê-lo. Já seria difícil suportar o Sargento inflando aquele consolo no meu rabo, eu tendo que inflar então, seria quase insuportável. Mas um segundo olhar nos olhos do meu Mestre me fez tomar coragem e dar a primeira bombeada de ar. Então veio a segunda, a terceira, e assim por diante. Na sétima ou oitava bombeada, eu já estava completamente preenchido, mas as palavras do Sargento “me deixe orgulhoso” não saiam da minha cabeça. Se eu parasse por ali, tinha certeza que seria castigado. Tomei coragem e bombeei mais uma vez, e senti que meu cu estava começando a ser dilacerado. Respirei fundo, e bombeei mais uma vez. Sentia uma dor indescritível, parecia que eu ia explodir. Olhava para o Sargento, e sua cara de satisfação me dava forças para bombear mais uma vez. Perdi as contas do quanto inflei aquele consolo, mas chegou uma hora que não dava mais. Eu devia estar muito vermelho, e já sentia lágrimas se juntarem no canto dos meus olhos, prontas para rolarem face abaixo. Então, quase num sussurro, falei:
- Senhor, n-não agüento mais.
Ele então veio até mim, me deu um único beijo e disse:
- Parabéns Furey, estou orgulhoso! Agora descanse aí mesmo onde está.
Imaginei que ele fosse tirar aquele consolo de mim, mas estava enganado. Percebi que ele se distanciara, e havia me deixado lá, para sofrer mais um pouco. Cuidadosamente, me abaixei e deitei de barriga pra baixo na mesa em que eu já estava. Senti uma bola dentro da minha bunda, mas novamente não podia fazer nada. Fiquei lá, parado, por um bom tempo, até que ouvi os passos de meu Mestre, mas me mantive como estava, de costas para ele. Senti suas mãos grandes novamente massageando minha bunda. Então, o Sargento pegou a pêra que estava ao meu lado, e começou a esvaziar o consolo bem lentamente. Nunca senti um alívio daqueles na minha vida, imagino que meu cu nem tenha fechado quando o Sargento retirou aquela bexiga murcha de mim. Eu estava dilacerado, e imaginava que meu cu nunca mais fecharia.
- Levante-se Furey – ordenou ele – Venha comigo!
Segui o Sargento, agora andando com as duas pernas, e não mais de quatro, como anteriormente. Ele então me levou até uma sala, onde só havia uma mesinha auxiliar de canto, um banquinho e um Sling bem no meio. Fui ordenado a deitar no sling, e suspender minhas pernas, apoiando-as as correntes que me mantinham suspenso.
- Agora pouco você superou seus limites mais uma vez, causando dor a si mesmo em função dos outros... Parabéns mais uma vez Furey! – disse o Sargento – Você tem se saído muito bem, creio que agora será necessário somente mais um teste para que você se torne apto...
Confesso que fiquei com medo nessa hora... Já havia sofrido muito com o consolo inflável, e se havia outro teste, este seria muito mais difícil do que eu já sofrera naquela noite. O Sargento ajoelhou no chão e me presenteou mais uma vez com sua língua no meu rabo. Parecia que toda a dor que eu havia sentido tinha ido embora, aquilo me dava um prazer sem igual. Senti sua língua passando pela borda do meu cu, me penetrando, massageando todas as minhas pregas. Eu delirava de prazer, não conseguia nem segurar meus gemidos. Então o Sargento arrastou a mesinha para o seu lado, e me deu mais umas chupadas na bunda. Ele levantou, segurou meu pau, que nessa hora já havia ficado duro novamente, e começou a me chupar. Ele chupava bem lentamente, e sem fazer muita força, porque sabia que se forçasse muito eu acabaria gozando. A boca dele era ótima para fazer uma chupeta, ele parecia ter anos de experiência. Ele então deixou o meu pinto um pouco de lado e começou a trabalhar no meu saco, engolindo as bolas e dando leves mordidas. Brincou um pouco desse jeito e então parou. Apanhou um preservativo na mesinha e encapou seu pau. Pegou também um lubrificante e lambuzou a camisinha. Nessa hora eu não tive medo, achei que depois do consolo, não sentiria nada. Mas estava enganado mais uma vez. No começo quase não senti, pois ele enfiava o pinto em mim com estocadas longas, demoradas e prazerosas. Mas quando ele notou que eu já estava pronto para mais, começou a meter forte e profundamente. Apesar de o consolo inflável ter laceado o meu cu, ele não era muito comprido, pelo menos não tanto quanto o pau do Sargento. Eu sentia a cabeça encostar no fundo do meu cu, cada vez mais forte, e embora doesse, eu sentia um prazer estranho. Eu queria aquele homem inteiro dentro de mim, não queria que ele parasse nunca. Uma hora ele me segurou pelo queixo e mandou eu abrir a boca. Quando o fiz, ele deu uma cuspida na minha garganta e mandou que eu engolisse. Ele percebeu que gostei, então eram cada vez mais constante suas cusparadas. Ele nem precisava mais mandar que eu abrisse a boca, quando ele olhava em meus olhos eu já oferecia minha garganta, pedindo por mais. Ele então pegou dois sugadores de mamilo, encaixou em meu peito e fez um vácuo para que eles continuassem ali. A força com que aqueles acessórios sugavam meu mamilo era bem forte, e até eu me acostumar com a sucção, sofri um pouco. Quando achei que já havia terminado com os acessórios, o Sargento apanhou uma vela e um isqueiro na mesa ao lado e os posicionou sobre minha barriga. Acendeu a vela e a inclinou para que a parafina caísse em minha pele. No começo foi tranqüilo, o volume de parafina era pequeno, então dava pra agüentar. Porém, chegou num ponto que a vela não parava de pingar, então comecei a sentir minha pele queimando. O Sargento começou a pingá-la em minha barriga, então subiu até o meu pescoço, voltou a descer pelo peito, e então derramou na minha bunda e na parte de trás da coxa. A cada gota, meu corpo se incendiava. Metade da vela havia derretido já, então o Sargento resolveu judiar um pouco mais. Segurou o meu pinto e começou a pingar parafina por toda sua extensão. Num primeiro momento, me contorci de dor, não imaginava que ele seria sádico a este ponto. Após a primeira torção, lembrei da primeira lição daquele dia, então juntei todas as forças que tinha e tentei não demonstrar dor. Ele então se cansou do meu pau e passou a torturar meu saco. Derramou tanta parafina nas minhas bolas que chegou a formar uma crosta de vela por cima delas. Continuei me contendo. Ele então, talvez para testar meus limites novamente, deixou de me comer e mandou que eu segurasse minhas pernas mais próximas ao corpo, de forma que meus joelhos encostassem no meu peito. Fazendo isso, minha bunda ficou bem mais exposta, e antes que eu pudesse pensar, ele fez o que eu temia. Começou a derramar parafina no meu cu. Achei que a dor da parafina no peito e na barriga fosse insuportável, mas a da parafina queimando meu cu era muito mais forte. Sentia a parafina escorrer pelo meu cu dilacerado e ir secando em volta do meu ânus. Tentei segurar o máximo que pude, mas não consegui abafar os gemidos de dor. Todo aquele lance da vela não era prazeroso pra mim, pelo menos não comigo no lugar do cara sendo queimado. Quando a vela estava quase no final, o Sargento a apagou e jogou o seu resto no chão. Ele então quebrou as crostas de vela que se formaram em minha bunda e no meu pinto, e retirou os pedaços. Ele então pegou uma luva na mesinha, mas não era uma luva comum. Ela era preta, de um material similar ao látex, e seu punho subia até a altura do cotovelo. Ele puxou o banquinho e sentou em frente a minha bunda. Lubrificou bem sua mãe e começou a enfiar os dedos em mim. Enfiou um dedo, e logicamente, eu nem senti. Então enfiou dois, três, e no quarto dedo senti que meu cu começou a oferecer resistência, mas essa resistência foi logo vencida. Agora faltava um dedo só. Apesar de toda a dor que havia sentido há pouco, eu estava excitado com aquela brincadeira. Meu cu começou a arder quando o Sargento enfiou o quinto dedo, e senti que sua mão estava quase enterrada em mim, salvo as articulações que ainda não tinham entrado. Ele girava a mão, abria e fechava os dedos dentro de mim, tentando lacear o meu já aberto rabo. Em um movimento mais forte, me senti invadido por seu punho. Quase gritei, mas consegui segurar minha voz. O Sargento revirava sua mão e seus dedos dentro de mim, tateando todo o interior do meu cu. Após a entrada brutal de sua mão, meu cu foi novamente acostumando com seu punho, e depois de poucos minutos, eu já me sentia no paraíso novamente... O Sargento enfiava e retirava sua mão de dentro de mim, girando seu pulso e enfiando-o cada vez mais fundo. Eu não resisti e pedi mais. O Sargento, num misto de surpresa e tesão, começou a socar meu cu, esmurrando sua entrada e devastando seu interior. Eu gemia baixo, pedindo por mais.
Creio que ficamos assim por volta de uma hora. Quando o Sargento achou que era a hora, ele se manteve esmurrando meu cu e começou a me marturbar. Não demorou para que eu sentisse que ia gozar. Dois ou três movimentos mais tarde, senti um prazer enorme inundar meu corpo, e gozei tão forte que o primeiro jato de porra alcançou meu rosto. Prontamente, abri minha boca e esperei pelos jatos seguintes. Engoli minha porra, e aquilo soou como um agradecimento pelo que meu mestre proporcionara pra mim aquela noite. O Sargento, prontamente, retirou sua mão de mim, tirou sua luva e veio ao meu lado, deixando seu pinto explodindo no alcance de minha boca. Fui chupá-lo, mas ele afastou seu pinto de mim. Ele me segurou pelos cabelos, mirou seu pinto em meu rosto, e então começou a mijar. Achei que eu fosse ter nojo, mas quando senti sua urina tocando minha pele, fui novamente invadido por um tesão sem explicação, então abri a boca e o Sargento entendeu que poderia mijar onde ele quisesse. Ele molhou meu corpo todo, e inundou minha garganta com aquele líquido dourado. Quando terminou de esvaziar sua bexiga, aí sim ofereceu seu pau para que eu o chupasse. Voltei a chupá-lo, e tão rapidamente como havia acontecido comigo, ele gozou em minha boca. Senti sua porra me inundar, e por falta de experiência, não consegui engolir tudo, uma parte dela escorreu pelo meu rosto, sujando meu queixo e meu pescoço. O Sargento então retirou seu pênis de minha boca e usou sua língua para recolher a porra que eu não conseguira engolir, depositando-a em minha boca novamente, e me beijando. Fez isso até que toda a porra tivesse sido limpa de meu corpo. Ele então me ajudou a levantar do sling, e começou a me beijar loucamente, com uma vontade sobre-humana. Enquanto eu retribuía seu beijo, ele ia me conduzindo para o banheiro. Tomamos banho juntos,e não trocamos uma palavra sequer, só beijos e amassos debaixo da água. Ele me levou então a uma cama no outro canto da construção. O Sargento me jogou na cama e deitou logo em seguida, passando sua língua por todo meu corpo até chegar em minha boca novamente. Passamos horas nos beijando, perdemos o fôlego várias vezes, mas não conseguíamos desgrudar os lábios um segundo sequer. Quando realmente cansamos, eu disse:
- Sargento, muito obrigado... Creio que entendi o que queria me ensinar!
- Por favor Furey, me chame de Robert – disse ele, me presenteando com um sorriso.
Ficamos lá durante a noite toda. Trocamos muitos beijos antes de conseguirmos finalmente dormir, eu recostado ao seu peito e ele com seus braços ao meu redor.
Nos dois dias seguintes, Robert voltou a me treinar, desta vez mais levemente, e me ensinou várias coisas sobre todo esse universo que eu havia descoberto com ele. Me contou sobre sua vida, sobre os planos que tinha para mim, e sobre o que o levara a fazer tudo aquilo. Passamos bons momentos naquele final de semana, bons mesmo, mas essa história fica para um outro dia.

Um comentário:

  1. Ola boa noite, sempre tive curiosidade sobre este tipo de amar, mas nunca pesneti que fosse tão prazeiroso assim, adorei esta esplanção, muito legal, parabens..

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